terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Raise me up, up trough the ashes

Olá, há quanto tempo? Passam bem?
Gostaria de dizer que essa ausência foi devido tempos turbulentos que passaram, mas chegou um breve período de calmaria.
Gostaria de confessar que com tanto tempo parado estava pensando em abandonar esta página, mas após algumas reflexões decidi que não deixarei este que começou como uma brincadeira acabar tão cedo. Eu iria deixar apenas esse comunicado, mas não venho de mãos vazias.
Essas poucas palavras rascunhei em uma época delicada e está do jeito que venho à cabeça, sem revisão alguma.

Carta de Despedida

Minha amada, logo a deixarei
Correrei atrás de meu egoista sonho
Mas de tu nunca esquecerei

Confesso covardia
Não dizer pessoalmente
Teu olhar iria
Ferir-me profundamente

Ainda nos juntaremos
Antes do meu partir
Porém, escrevo antes
Pois posso de tudo desistir

Ao teu lado fui feliz
Em você me encontrei
Desculpe pelo que fiz
Continuar aqui não poderei

Parece que rasga-me a carne
Quando risco o papel
Queima-me a alma
O pensamento da distância

Mas sei que palavras não
Justificam minha atitude
Reconheço que minha dor
Não compara tua decepção

Entenda que talvez seja definitivo
E por mais que queira
Posso não voltar aos teus braços

Sabes que a amo
E tenho porti afeto eterno
Seja esse ou não o adeus
Espero ser em teu aconchego meu fim
(Codogan)

Daquele que está de volta,
Codogan.

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